Este novo estudo poderá originar alguma polémica. A conclusão é clara e direta: os pacientes têm melhores resultados quando são operados por mulheres do que por homens. Antes de revirares os olhos, lê com atenção, porque esta premissa é sustentada em dois estudos e vários dados.
A investigação que envolveu médicos do Canadá e da Suécia e mais de 1 milhão de pacientes verificou que pacientes operados por cirurgiãs têm menos hipóteses de enfrentar complicações pós-operatórias e de vir a precisar de cuidados adicionais em comparação com os pacientes que passam pelo bisturi de cirurgiões homens.
E qual é o segredo? Bem, parece que as cirurgiãs têm uma abordagem mais calma. Em média, elas operam mais lentamente e isso parece fazer toda a diferença. Já diz o ditado: "A pressa é inimiga da perfeição".
Os números são igualmente fascinantes. 90 dias depois de uma operação, 13,9% dos pacientes operados por cirurgiões do sexo masculino enfrentaram "eventos pós-operatórios adversos", que é, como quem diz, alguns problemas que variam desde complicações médicas a situações que exigem cirurgias adicionais. Enquanto isso, apenas 12,5% dos pacientes operados por cirurgiãs passaram pela mesma situação.