Foram dois dias de uma emissão incrível e tão relevante para consolidar e melhorar o direito que todos têm no acesso à cultura.

28 horas seguidas de emissão da RFM, ao vivo e em direto, a partir dos jardins do Campo Pequeno. Pelo estúdio da RFM e pelo palco passaram vários músicos e outros agentes da cultura que salientaram a importância da implementação de todo o tipo de acessibilidades à cultura.


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O RFM Sem Olhar a Quem começou dia 26 de setembro, às 6 horas da manhã e terminou dia 27 às 10h.

Ouve tudo aqui no Podcast do RFM Sem Olhar a Quem.



No Café da Manhã de dia 27 estiveram outros artistas à conversa com a Joana Cruz, Rodrigo Gomes e Daniel Fontoura.

Miguel Carmona está a começar agora a dar os primeiros passos e, por isso, vai ter em conta tudo o que falámos para implementar nas próximas digressões que fizer.

Rui Rijo sente que há diferenças nas salas de espetáculos graças ao RFM Sem Olhar a Quem.

Os D.A.M.A jogaram ao STOP - ganhou o Kasha - e revelaram que no concerto que vão dar no MEO Arena, que tem o apoio da RFM, vão ter coletes sensoriais e outras comodidades para que todos possam ir.

Pedro Moreira trabalha há 20 anos na Lisboa Cultura e tem visto que as acessibilidades estão a ser cada vez mais. Estão a focar-se na sensibilização e formação de equipas, trabalhar com as várias entidades (hospitais, Santa Casa, etc.) e aproveitamento dos recursos financeiros.


Os Quatro e Meia encerraram a 2.ª edição do RFM Sem Olhar a Quem e levaram os jardins do Campo Pequeno a entoar vários "ohhh", "ohhhhhh"! Foi uma bonita festa! Pelo meio, disseram que "é uma preocupação" de todos levar a música às pessoas com necessidade específicas.
António Mendes, diretor da RFM, fez um balanço muito positivo desta 2.ª edição e agradeceu a todos os músicos, agentes da cultura e à equipa RFM.



Dia 26 a emissão fechou com o Oceano Pacífico contou com ouvintes tão especiais que até levaram bolo e espumante para brindar ao sucesso da ação. A Ana Colaço ainda partilhou algumas das muitas mensagens que, durante todo o dia, foram chegando ao whatsapp da RFM com histórias e casos particulares relacionados com o tema desta emissão.



Com o cair da noite de 5ª feira, Catarina Figueiredo recebeu os D'ZRT falou com Amélia Silva, a coordenadora de projectos especiais da RFM, que falou da preparação do evento e do impacto que esta ação tem no público e nos agentes culturais. Referiu ainda as expressões corretas que devem ser usadas no âmbito da inclusão: língua gestual, pessoa com deficíência, pessoa surda, pessoa cega, pessoa de baixa estatura, necessidades específicas e mobilidade condicionada - um glossário inclusivo que pudeste ouvir ao longo de toda a emissão.



O 6PM também fez questão de marcar presença nesta emissão especial “Sem Olhar a Quem”. Às convidadas musicais Nena e Mariza Liz juntaram-se Rui Catarino, Diretor do Teatro Nacional Dona Maria II, e Sofia Moreira de Sousa, representante da Comissão Europeia em Portugal. Ambos trouxeram ideias importantes para um debate que se quer o mais alargado possível!

Ficámos, por exemplo, a saber que o Teatro Nacional Dona Maria II promove Sessões Descontraídas – espectáculos com condições de som e luz adaptadas para que, por exemplo, pessoas no espectro do autismo, ou famílias com crianças pequenas, possam usufruir de espectáculos mais adaptados às suas necessidades. Para que todas se sintam incluídas.

Por seu lado, Sofia Moreira da Silva fez-nos ver a importância de uma sociedade inclusiva, com uma frase lapidar “Uma sociedade inclusiva não é bom só para alguns. Uma sociedade inclusiva é bom para todos, porque é assim que uma sociedade pode prosperar.”

Do ponto de vista dos artistas, Mariza Liz revelou que este é um debate que já surge no seio da indústria musical, mas que ainda existem barreiras a superar. Por exemplo, os coletes sensoriais, indispensáveis para permitir que pessoas surdas consigam sentir os espectáculos musicais, são ainda muito caros, sugerindo por isso um apoio estatal, para que mais espectáculos pudessem ter esse tipo de equipamento disponível.



Paulo Fragoso fez emissão na RFM das 14 às 18h e recebeu no estúdio RFM no Campo Pequeno Carlão que se comoveu com a reação da plateia ao seu concerto, Syro, Buba Espinho que trouxe os Bandidos do Cante, e Bluay que cantou com Julinho KSD e Irina Barros. Paulo falou ainda com a Secretária de Estado da Acção Social e Inclusão Ana Marques mendes, , Teresa Thobe da Ageas e Pedro Penim, diretor artistico do Teatro D.Maria II.



José Coimbra esteve com Diogo Piçarra que revelou que a inclusão não é um tema novo para ele. Nos tempos da faculdade fez um mini curso de língua gestual portuguesa e contactou com pessoas surdas. Piçarra recordou que este ano já teve dois concertos traduzidos por intérpretes de LGP.

Disse sentir que as mentalidades estão a mudar e enalteceu a importância do RFM Sem Olhar a Quem.

Noble destacou a importância da iniciativa e viu parte do público, a assistir à sua atuação, com coletes vibratórios.

Carolina de Deus experimentou ao som de Billie Eilish um colete vibratório para pessoas surdas e ficou fascinada com a sensação.

Heber Marques dos HMB recordou a emoção de há tempos ter visto pessoas surdas a sentir um concerto dos HMB.

Luís Montez pioneiro na organização de concertos em Portugal, revelou que todos os espetáculos da Música no Coração têm bilhete de acompanhante gratuito e promete não ficar por aqui no tema da inclusão. No Caixa Alfama, este fim de semana, vai ter intérpretes de LGP no palco principal.

João Machado presidente da Fundação Ageas mostrou-se satisfeito com o que foi feito desde a primeira edição do RFM Sem Olhar Quem. Destacou a importância de celebrar as pequenas conquistas como a implementação do bilhete de acompanhante por alguns promotores de estar espectáculos.

Bárbara Bonvalot da Associação Voz do Autista destacou a importância da implementação de salas de pausa para aliviar a sobrecarga sensorial e emocional de pessoas neurodivergentes.

Marta Vitorino, pessoa cega, autora do podcast Desvendar Melodias, que trata o tema da inclusão junto dos artistas nacionais, contou como está a ser a experiência e prometeu uma segunda temporada do podcast.





Dia 26, entre as 10 e as 14h, José Coimbra recebeu Diogo Piçarra, Noble, Carolina de Deus e HMB e ainda teve como convidados João Machado (Fundação Ageas), Luís Montez (Música no Coração), Bárbara Bonvalot (Ass. Port. Voz do Autista) e Marta Vitorino.



Foi um Café da Manhã incrível a abrir esta emissão tão especial de 28 horas seguidas, no dia 26 de setembro que a RFM vai levar a cabo, ao vivo e em direto, para sensibilizar todos e todas para a acessibilidade à cultura.

Das 06h de hoje, 26 de setembro, até às 10h de amanhã, 27 de setembro, nos jardins do Campo Pequeno, em Lisboa, é o RFM Sem Olhar a Quem, com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas.

A cultura deve ser e estar acessível a todos e esta emissão especial da RFM quer sensibilizar todos os artistas, agentes da cultura e toda a indústria para a importância da igualdade no acesso a espetáculos, a eventos e a demais iniciativas por pessoas com deficiência, neurodivergentes e surdas.

Pelos estúdios da RFM, nos jardins do Campo Pequeno passaram muitos artistas e vários agentes da cultura. Queremos saber o já existe e o que ainda vais ser feito para que o acesso à cultura seja igual para todos.

Ouve tudo aqui no Podcast do RFM Sem Olhar a Quem.



O Café da Manhã começou bem cedinho, no dia 26 de setembro!

Os Átoa abriram o palco do RFM Sem Olhar a Quem com uma energia incrível às 7h da manhã! Puseram o público todo a cantar e houve até um cartaz que dizia "quem precisa de terapia quando pode ir a um concerto dos Átoa".

Depois Sebastião Palha disse, à conversa com a equipa do Café da Manhã da RFM, que sente igualdade com este evento e que estas Iniciativas são importantes e deveriam acontecer em todos os festivais (já foi a vários festivais e sentiu-se incluído).
Afonso Dubraz também enalteceu a iniciativa da RFM e do Grupo Ageas Portugal e da Fundação Ageas, em parceria com o AcessLab.
Os convidados seguintes, Tiago e Jwana, destacaram tudo o que é necessário para um espetáculo integrar todos (audiodescrição, língua gestual) e avançaram que "É pensar na inclusão" e sublinharam a responsabilidade dos "promotores, marcas, meios de comunicação, comunidade"
Bárbara Tinoco salientou que estes "São momentos como estes que fazem a diferença" e também que com "Estas ações, quanto mais falarmos, mais temos interesse em criar condições para toda a gente poder assistir aos concertos".

Jorge Vinha da Silva, o CEO da MEO Arena falou sobre a implementação do bilhete de acompanhante, dos coletes vibratórios e da sala de pausa para todas as pausas com deficiências, neurodivergências e surdas.

Ouve tudo aqui no Podcast do RFM Sem Olhar a Quem.



Foram 28 horas seguidas inesquecíveis com a RFM Sem Olhar a Quem, com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas.