GNR condena quem estaciona em lugares reservados a deficientes e faz apelo

FOI ATRAVÉS DE UMA PUBLICAÇÃO NO FACEBOOK QUE A GNR PEDIU AOS PORTUGUESES PARA QUE SE "DEIXEM DE DESCULPAS" E PARA RESPEITAREM OS LUGARES RESERVADOS

Madalena Costa
Madalena Costa


Foram apenas cinco minutos? Foi uma distração? Foi de propósito? Havia muita pressa e aquele lugar estava mesmo ali à mão? Por vezes, os lugares de estacionamento reservados a pessoas deficientes são ocupados indevidamente e, como tal, constitui uma contraordenação grave.


O Código de Estrada pune com uma coima de 60 a 300 euros, "com sanção acessória de inibição de conduzir entre um mês a um ano, assim como a subtração de dois pontos da carta de condução pela prática de uma contraordenação grave" e ainda existe a possibilidade de reboque do carro que está estacionado indevidamente, tal como escreveu a ACP.


Os lugares assinalados permitem aos condutores com alguma deficiência terem estacionamento mais perto de vários serviços e ainda evita que andem às voltas à procura de lugar.


Estacionar num destes lugares, sem ter dístico de deficiente, é grave e, como tal, a GNR veio, mais uma vez, condenar quem o faz.


Numa publicação no Facebook, a GNR partilhou uma fotografia de um carro estacionado num lugar reservado a pessoas deficientes, que contém a nota "são só 5 minutos". Ao lado, está uma outra mensagem, que responde à primeira e onde se lê "os seus 5 minutos fizeram com que demorasse mais de 20 minutos para chegar aqui".


A acompanhar a publicação, a GNR pediu para que se deixem as "desculpas" e haja mais respeito para quem, realmente, precisa daqueles lugares.



O apelo acabou por impactar quem o leu, contando já com mais de 529 comentários, 2300 gostos e ainda 382 partilhas.


Na caixa de comentários, são muitos os portugueses que se manifestaram e que aplaudiram o apelo da GNR.

Lê-se, por exemplo, "muito bem", "bom trabalho, que respeitem os outros se querem ser respeitados", "infelizmente, é o pão nosso de cada dia, vivemos no país dos espertos", "há muita falta de respeito no nosso país", entre vários outros.



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