Recusaram-se a sentar-se em bancos vomitados no avião e acabaram expulsos do voo

DOIS PASSAGEIROS FORAM OBRIGADOS A ABANDONAR O AVIÃO POR SE RECUSAREM A SENTAR-SE EM CADEIRAS COM RESÍDUOS DE VÓMITO

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“Aparentemente, no voo anterior, alguém tinha vomitado naquela parte. A Air Canadá tentou fazer uma limpeza rápida antes do embarque, mas claramente não foi capaz de fazer uma limpeza completa. Eles colocaram grãos de café e perfume no banco para esconder o cheiro” publicou nas redes, uma passageira, Susan Benson, sentada perto do sucedido, há uns dias, avança a Sic Notícias.


Era um voo da Air Canada que se preparava para iniciar uma viagem de algumas horas, entre Las Vegas, nos EUA, e Montreal, no Canadá. Três passageiros repararam que, nos assentos que lhes estavam destinados, havia mau cheiro.

De início não identificaram o que poderia ser. Chamaram os assistentes de bordo e alertaram para a situação das suas cadeiras e cintos de segurança. Estavam molhados e com sinais do que aparentava ser vomitado. Um desses membros da tripulação desculpou-se e adiantou que o voo estava cheio e que não havia alternativa de outros lugares.

A conversa durou algum tempo, entre a indignação dos passageiros e a explicação do comissário de bordo quanto à falta de outros lugares para sentá-los. Acabou por vir o supervisor que manteve a resposta: a única possibilidade era sentarem-se nos bancos sujos, uma vez que o voo estava completo.

Depois, apareceu o piloto que foi mais perentório e afirmou que “se não se sentassem nos bancos, poderiam sair do avião e organizar um voo por sua conta, ou poderiam ser escoltados para fora do avião por seguranças, sendo colocados na lista de proibição de voo”.

Os passageiros foram mesmo conduzidos para fora do avião por seguranças.

A revolta de Susan Benson fê-la denunciar toda a situação, nas redes sociais, e ainda acrescentou: “Porquê? Por se terem recusado a sentar-se em vómito durante cinco horas!”




Mais tarde a Air Canada emitiu um comunicado, em que pedia desculpas: “claramente não receberam o padrão de atendimento a que tinham direto”. “Estamos a rever este assunto sério internamente e entrámos em contacto diretamente com os clientes, uma vez que os nossos procedimentos operacionais não foram corretamente seguidos nessa situação.”




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