Neste momento, já todos conseguimos perceber – uns mais do que outros – a falta que um abraço nos faz.

A pandemia tirou-nos o toque, proibiu os convívios e confinou os nossos afetos. E isto serviu para perceber que os portugueses são um povo de afetos e, no que toca ao sentimento, não ficamos pela metade. Aliás, somos os que mais sentem falta de afeto, segundo um inquérito realizado pela aplicação de mobilidade Free Now.



Foram inquiridas mil pessoas por país: Espanha, França, Irlanda, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido e Roménia.


65% dos portugueses passaram a dar maior importância às manifestações de afeto após a pandemia, à frente de Espanha (57%), da Roménia (43%) e da Polónia (41%).

E são também os que passaram a valorizar as refeições com a família e amigos (62%) e a liberdade para fazer planos de última hora (46%).

Quando terminarem de vez as medidas de restrições, o que os portugueses mais querem fazer é encontrarem-se com os familiares mais velhos.

A pandemia pode ter trazido muitas mudanças, mas é unânime que nos tornou mais presentes e a querer valorizar o mais importante: os momentos com a família e os amigos.