É uma estreia no maior museu de arte do mundo.

O Louvre, em Paris, nasceu em 1793 e nunca teve uma mulher a dirigi-lo. Até agora.

Em 227 anos de história, o Louvre vai ter à frente, pela primeira vez, uma mulher: Laurence des Cars, de 54 anos, curadora e historiadora de arte do século XIX e início do XX, e até então presidente do Museu de Orsay.


Graças a um projeto que apresentou para dinamizar o Museu Louvre, para atrair os jovens para a cultura, ficou com o lugar de dirigente. Uma grande conquista pessoal e histórica.

Laurence des Cars ainda não assumiu funções - só a partir de setembro. O seu nome fica já eternizado como o da primeira mulher à frente de um museu igualmente histórico e importante, como o Louvre.



A expetativa do presidente francês, Emmanuel Macron, citado pela Lusa, é que Laurence des Cars consiga reinventar o Louvre, num mundo de crise pós-pandémica, e que consiga tornar também o museu num local de contemplação e reflexão.


Laurence des Cars vai substituir Jean-Luc Martinez que também deu que falar no seu mandato, ao conseguir modernizar o Louvre e alcançar um recorde, em 2019, no número dos seus visitantes: mais de 10 milhões, cerca de 71% deles estrangeiros.