Lá vai o tempo em que uma tempestade era só mesmo isso... uma tempestade, ainda que com a suas consequências e riscos!


De há uns anos para cá, mais especificamente em 2017, começou-se a dar nomes às tempestades ou depressões, com o objetivo de chamar à atenção da população e para diferenciar aquelas que justificavam a emissão de um aviso meteorológico.


Foi assim que estes fenómenos atmosféricos passaram a ter nomes próprios, que fazem com que as pessoas fiquem mais atentas e em alerta.



Este ano e o próximo não são exceções e, por isso, já são conhecidos os nomes das tempestades de 2020/2021, uma vez que a 1 de setembro começou a época de nomeação de tempestades que afetam a Europa.


De A a W, estes são os 21 nomes escolhidos: Aurore, Blas, Celia, Diego, Evelyn, Vlamidir, Fabio, Georgia, Hans, Isabel, Jean-Louis, Konstantina, Lucas, Marjane, Nikolai, Odalys, Paris, Rada, Stefano, Taimi, Vladimir e Wallis.



O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) anunciou as designações numa nota publicada no seu site, e explicou que "é atribuído um nome a todas as depressões extratropicais que originem um aviso de vento de nível laranja ou vermelho no sistema internacional de avisos meteorológicos ou que tenha um impacto no território que mereça especial atenção de vigilância meteorológica".


O primeiro país que emite esse aviso dá o nome à depressão ou tempestade e deve informar os restantes países, que deverão manter o nome.


A atribuição de nomes a tempestades serve para “chamar a atenção da população e dos meios de comunicação para a prevenção e a salvaguarda de vidas e bens em situação de risco, melhorar a comunicação entre os serviços de meteorologia e com a estrutura de proteção civil, facilitando a monitorização e estudo de depressões ao longo do seu percurso sobre a Europa".


Os nomes foram escolhidos entre os países integrados no Grupo Sudoeste (SW Group), onde se incluem Portugal, composto pelo IPMA, AEMET (Espanha), Météo-France (França), RMI (Bélgica) e Meteolux (Luxemburgo), entre outros.