Já se deu o pontapé de saída para o início do ano letivo 2021/2022 na maioria das escolas do nosso país. Com este novo ano escolar, chegam novas rotinas e hábitos, tendo em conta os horários que os alunos vão ter agora de cumprir.


Entre as aulas e os “furos”, muitos alunos têm de fazer refeições nas escolas e há quem não almoce no refeitório. Por isso, muitos optam por levar comida de casa, mas, uma escola secundária no concelho de Vila Franca de Xira está a impedir os alunos de o fazer.


Trata-se da Escola Secundária Alves Redol, que está a pedir aos estudantes que não levem almoços de casa, uma vez que não há equipamentos para aquecê-los, nem condições que permitem fazê-lo devido à pandemia de Covid-19.



A decisão foi confirmada ao Observador pela diretora da Escola Secundária Alves Redol, que “diz ter imposto esta medida na sequência de um email recebido a 9 de setembro pela Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE), que afirma que continua a não ser indicado o uso de microondas ou outros equipamentos para reaquecer refeições provenientes do domicílio, tendo presente o tipo de manuseamento que implica o seu uso, nem o consumo das mesmas em espaço escolar, atendendo à falta de condições para o efeito”.


Tendo em conta esta medida, a Escola Secundária Alves Redol passou a aconselhar que os alunos almoçassem nos refeitórios escolares, em vez de trazer a refeição para a escola. No e-mail que enviou aos diretores de turma, que posteriomente o partilharam com os encarregados de educação, a diretora da escola ressalva que os alunos “podem trazer e consumir os seus lanches”.


A medida da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares foi percecionada de uma forma mais drástica para esta escola, em Vila Franca de Xira, enquanto outros estabelecimentos a aplicaram de uma forma mais branda.


É o caso do Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo Azevedo, que permite que os alunos levem o almoço de casa desde que seja bem acondicionado numa marmita que permita os alimentos quentes ou se a refeição for consumida fria. Neste caso, os estudantes também não podem aquecer a comida nos microondas da escola para evitar a partilha de equipamentos.