O mundo assistiu, atónito, em direto a algo que não conseguiu de imediato perceber.


Desta vez, não era um filme americano. Não era ficção nem tinha efeitos especiais. Era realidade. E era inacreditável. Um avião voava contra uma das torres gémeas em Nova Iorque. O mundo assistia, chocado. E, ainda não refeito do brutal embate, um segundo avião "furava" a outra torre gémea. Ninguém acreditava no que via. Ninguém julgava possível estar a acontecer o que estava de facto a acontecer.


Foi há 22 anos e ninguém esquece.


Ninguém esquece a manhã daquela terça-feira de 11 de setembro de 2001.


O mundo testemunhava, assim, o pior e o mais chocante atentado terrorista de sempre nos Estados Unidos, o dia em que os aviões embateram contra as Torres Gémeas do World Trade Center e contra o Pentágono. O atentado foi reivindicado pela Al-Qaeda.



Os dois edifícios, considerados dos mais altos do mundo, desmoronaram duas horas após o choque.


O céu e as ruas de Nova Iorque encheram-se de uma gigante nuvem de cinzas, fumo, chamas, gritos e pânico. Tudo se destruía. Morreram cerca de três mil pessoas, houve milhares de feridos e ficaram cicatrizes que o tempo nunca vai apagar.


Atualmente, no local onde se erguiam as torres do World Trade Center, existe o One World Trade Center, o edifício mais alto dos Estados Unidos, com 104 andares e 541 metros de altura.


Demorou quase uma década a ser construído e conta ainda com um museu que homenageia as vítimas deste horrível acontecimento: o “National September 11 Memorial & Museum”.



Há 22 anos, escrevia-se uma das páginas mais terríveis da história que mudou muito mais do que a paisagem de Nova Iorque.


Mudou-nos a todos.


(Imagens: Reprodução de vídeo)