Há cerca de uma semana, Dino d'Santiago expôs e denunciou um taxista que, ao que tudo indica, se recusou a transportá-lo até à Amadora.


O cantor mostrou-se revoltado com a atitude do taxista e recorreu às suas redes sociais para partilhá-la. Entre muitos comentários, Dino d'Santiago foi apoiado por amigos e colegas, mas foi também criticado por outras pessoas que afirmaram que o taxista, se estava à espera de uma senhora para uma viagem - tal como o próprio disse no vídeo -, poderia recusar-se a transportá-lo.


Horas mais tarde, a Associação Nacional Táxis Unidos de Portugal (ANTUP) reagiu ao sucedido.


A ANTUP "lamentou a situação", mas referiu que "a denúncia feita na Internet pelo cantor apenas denigre a imagem de um setor de forma abrangente incitando ao ódio, basta ver as dezenas de comentários".


Perante a polémica instalada e as opiniões divididas, Dino d'Santiago voltou a manifestar-se sobre a situação e escreveu, nas redes sociais, que este "NÃO FOI, NÃO É e infelizmente NÃO SERÁ um caso isolado".


No domingo passado, Carolina Deslandes decidiu sair em defesa de Dino d'Santiago e colocar um ponto final no assunto.


No "The Voice Portugal", a mentora pediu alguns minutos para dizer que, na semana que passou, tentava adormecer e não conseguiu "porque o meu amigo, irmão e colega, de há muitos anos, Dino D'Santiago publicou um vídeo em que um taxista se recusava a levá-lo a casa".


A cantora justificou a sua defesa dizendo que, apesar de "não passar isto na primeira pessoa - eu sou branca, não moro num bairro social, não moro numa zona vista como problemática -, eu sou cidadã deste País e saber que é recusado um direito a quem quer que seja para voltar para casa é um problema de toda a gente".


Por fim, Carolina Deslandes terminou o seu desabafo com uma resposta àqueles que criticaram a atitude de Dino d'Santiago.

A cantora afirmou que "os comentários diziam ‘os taxistas vão às zonas problemáticas e muitas vezes são agredidos’ porque se continua a marginalizar" e, na sua opinião, "enquanto se continuar a marginalizar, muitas destas crianças, destas pessoas, vão ver a violência como o único caminho porque não lhes dão oportunidade de sonhar de outra maneira".




(Imagens: Instagram)