Se olhares com atenção, vês cada vez mais placas pelas cidades a alertarem para não alimentares os pombos. Estar numa esplanada e ser constantemente incomodado por pombos não é a melhor coisa do mundo. E, por isso, há cada vez mais cidades a proibirem que as pessoas alimentem os pombos e a aplicarem mesmo multas, que podem chegar aos mil euros.

Lisboa, Porto, Cascais e Sintra são alguns dos municípios a aplicarem estas proibições e multas. Mas há uma razão maior para esta medida do que simplesmente manter os pombos longe de esplanadas e de outros centros urbanos.

Alimentar pombos pode levar à sua reprodução descontrolada e pode representar um risco para a saúde pública.



Segundo um artigo publicado pela Deco Proteste, citado pela Sapo, o fornecimento de alimentos, que não os da dieta tradicional, aos pombos, e em grande quantidade, leva à sua reprodução descontrolada, o que leva consequentemente à multiplicação dos dejetos destes animais, o que representa um risco para a saúde pública.

Há doenças que são transmitidas dos pombos para as pessoas, como a criptococose, uma infeção pulmonar.


A Câmara Municipal de Lisboa, citada pela Deco Proteste, aponta ainda uma outra razão e menos óbvia: o risco potencial de inundações. Os restos de ninhos, dejetos e de pombos mortos leva ao entupimento de sarjetas e algerozes, o que pode aumentar o risco de inundações.