Educar um filho é provavelmente dos trabalhos mais desafiantes de sempre e há sempre muitas opiniões sobre o que é certo ou errado.

Esta mãe tem uma perspetiva diferente e até insólita.

Luana Ribeira vive em Anglesey, uma ilha do País de Gales, tem três filhos, Seren, 13 anos, Electra, 12, e Ceyln, de apenas 1 ano, e dá total liberdade aos filhos e isto traduz-se em: eles deitam-se às horas que querem e até usam palavrões no dia a dia, principalmente quando jogam videojogos ou quando caem e se magoam.

"O que lhes ensino é que não é o palavrão que é mau, mas a intenção por detrás dele. Por exemplo, se eles baterem com o dedo do pé e sair um palavrão, eu pergunto se eles estão bem. Se estão a jogar um videojogo e dizem um palavrão porque estão cheios de adrenalina a tentar vencer, isso não significa nada para mim. No entanto, se eles usassem a mesma palavra com intenção maliciosa ou estivessem a gozar com alguém, repreendia-os", explica Luana Ribeira ao jornal "Mirror".


Quanto ao outro ponto polémico, como a ausência de horários dos filhos para irem dormir, esta mãe diz que prefere esperar que os filhos deem sinais de cansaço. "Deixo-os ficar acordados e lidar com as consequências de como se sentirão no dia seguinte."


"Acredito que criar filhos obedientes é preguiçoso e devemos educá-los para terem opinião própria, para questionarem o mundo e não apenas aceitarem cegamente o que lhes dizem", diz Luana Ribeira que também se mostra tranquila quanto às possíveis críticas de outros pais.


Aliás, a própria diz ao jornal que os filhos já foram apelidados de "selvagens" ou "rebeldes", mas diz que isso não a afeta porque "aquilo que os outros dizem já não é da minha conta".