Uma mulher pensou que o seu dia seria tranquilo quando se dirigiu para a piscina do centro de lazer Haven Point, em South Shields, Inglaterra.


Só que não foi bem isso que aconteceu...


Rachel McCarey é a protagonista desta história e decidiu levar consigo para a piscina a filha de um ano, Annie. Ora, a certo momento, a bebé sentiu necessidade de comer e a mãe decidiu amamentá-la dentro da piscina.


E foi aqui que se deu o confronto que esta mãe não esperava... Um dos membros da equipa do Haven Point Leisure Center dirigiu-se à mulher para lhe dizer que não tinha permissão para amamentar dentro da piscina e obrigou-a a fazê-lo num canto da mesma ou num cubículo.


Perante esta proibição, a mulher ficou "chocada" e "furiosa", de acordo com o jornal britânico The Mirror, e garantiu que não iria regressar ao centro de lazer, uma vez que considerou a atitude "absolutamente nojenta".


De seguida, dirigiu-se ao gerente do espaço, que lhe assegurou que iria abrir uma investigação, mas que, até ser concluída, teria de amamentar nos sítios recomendados.



Citada pelo jornal britânico, Rachel McCarey, que também é mãe de Bella, de sete anos, mostrou-se "chocada que isto ainda aconteça no século XXI".


Acrescentou que estava "muito zangada em nome de todas as mães que amamentam e muito frustrada que isto ainda aconteça". "Em oito anos de amamentação, nunca fui abordada e obrigada a amamentar num local específico".


A mulher destacou ainda "a Lei da Igualdade de 2010", que, nas suas palavras, "afirma que uma mulher pode amamentar em qualquer lugar, a qualquer hora". Posto isto, "ao dizer que tenho que ficar perto de um cubículo, o gerente do centro discriminou-me a mim e o meu bebé.”


A polémica instalou-se e o munícipio de South Tyneside, onde se localiza o clube, foi obrigado a reagir. Em declarações ao The Mirror, o munícipio de South Tyneside referiu que é "um forte defensor da amamentação e apoia ativamente as mães que amamentam para alimentar os seus bebés quando é necessário".


Continuou e disse que querem "que todos os nossos banhistas se sintam seguros e confortáveis nas nossas instalações. Embora não tenhamos problemas com mães a amamentar nas nossas áreas de piscina, pedimos-lhes que alimentem os seus bebés na beira da piscina para manter a segurança de todos os utilizadores da piscina".


E, por fim, "se as mães que amamentam preferem mais privacidade, os cubículos estão disponíveis. Acreditamos numa abordagem equilibrada para atender às necessidades de mães, bebés e outros utilizadores das piscinas".


Neste momento, Rachel McCarey terá de esperar 10 dias úteis por uma resposta e mostrou-se igualmente contra "por ter de esperar" e "ter que cumprir estas regras arcaicas".