Já viveste aquela experiência de viajar de avião durante três horas e nem um copito de água te oferecem? Pois é, vivemos na era das low cost e, como o nome implica, tudo serve para reduzir custos.


A verdade é que, se não fosse assim, não havia tarifas tão baratos como há agora. Hoje, viajar de avião serve apenas para ir de um lado para o outro, com rapidez e algum sofrimento. Há excepções, mas não são em económica e custam mais dinheiro.


Nem sempre foi assim. Houve um tempo em que viajar de avião era sinónimo de glamour e serviço luxuoso. Fruta fresca, comida preparada a bordo, serviços de porcelana e outras mordomias eram a regra. Tudo à patrão.

E o que dizer do espaço entre os bancos? Aquilo é que eram tempos! Dava para traçar as pernas e ainda sobrava espaço para jogar à bola, mas como eram outros tempos, o pessoal preferia xadrez. Nada a ver com a reduzida distância entre bancos dos dias de hoje.


Oferecer um excelente serviço aos clientes era tão importante para as companhias de aviação, que algumas garantiam não faltar pessoal a bordo para dar atenção aos passageiros.



Noutras, o serviço luxuoso era anunciado como o “the president special”. Champanhe, refeições à carta (ou quase), tudo do bom para viajar entre Nova Iorque e Londres ou Paris com estilo. E, claro, tudo vestido a rigor.

O glamour da era dourada da aviação comercial foi tão grande que acabou por inspirar a série Pan Am, produzida pela Sony Pictures Television, cujo o enredo estava centrado na mítica companhia de avião Pan American Airways ou, simplesmente,Pan Am.


A série não passou da primeira temporada. Teve um fim mais efémero que a companhia que lhe deu nome. A Pan Am dominou a aviação comercial nos anos 1960 a 1980, tendo tido voos regulares para Portugal.

Aquilo, sim, é que era viajar à patrão. Mas, pronto, hoje é mais barato...