A construção não engana: as paredes têm décadas de histórias para contar desde o Estado Novo.


Situada a meio caminho entre Portimão (cidade) e a Praia da Rocha, é a escola perfeita para quem pode aproveitar um “furo” no horário: o areal está a 15 minutos de distância, a pé. Um luxo!
Por isso, dentro da mochila, junto aos livros, também há quem leve sempre uma toalha pronta a usar.

As pastelarias da Avenida 25 de Abril são pontos de paragens obrigatórios, a caminho do Liceu. Os destaques iam para a Ginga, a Geliglu ou a Signos.
Mas até nisso a escola foi visionária: a grande escadaria é perfeita para queimar as calorias de um Dom Rodrigo acabadinho de fazer.

Provavelmente está entre as escolas que sempre tiveram mais motas estacionadas à porta. Dez por turma? É bem possível!
Quando o percurso casa-escola não era cumprido à risca, os destinos não variavam muito: casais de namorados escolhem um passeio até Ferragudo, Alvor, Torralta… ou pelo molhe da Praia da Rocha até ao farol.

Dentro da escola, as grandes decisões acontecem no pátio onde qualquer novo aluno encontra um grupo para se encaixar.
Dos metaleiros aos betos, passando por dezenas de tribos e namoricos, ninguém perde a oportunidade de aproveitar o intervalo para desabafar sobre aquele teste que não correu tão bem.

São épicos os confrontos desportivos com a “rival” Teixeira Gomes, do outro lado da cidade.
Ultrapassadas as rivalidades, já sabemos como tudo vai terminar: no verão, vamos todos estender a toalha lado a lado, enquanto vemos o pôr do sol na Praia do Vau.

Quem andou nesta escola foi o Pedro Simões, o DJRFM dos Fridayboyz e produtor do Café da Manhã.

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