É, habitualmente, no mês de maio, que abre a época oficial do petisco rei, em Portugal.


Os caracóis, hoje um pitéu com milhares de apreciadores, foram em tempos um alimento de fácil acesso, quando a carne escasseava.


Quer isto dizer que a apanha de recursos naturais era sazonal e servia para alimentar as populações, exatamente em zonas do país menos abastadas onde o acesso à carne era difícil. Apanhar caracóis era comum. Tal como apanhar conquilhas e outros bivalves e até ervas aromáticas.


São poucos os portugueses que não se pelam por um “pratinho” de caracóis e quase todos têm um lugar ou uma tasquinha preferidos onde, na esplanada, se deleitam, em tardes quentes, a comê-los.


Este é “O” petisco do verão português e, na verdade, só fica completo quando a malta vai com um grupinho de amigos.



Apesar da produção de caracóis, em Portugal, estar a subir, sobretudo a norte do nosso país - onde este petisco é menos consumido do que a sul - os caracóis, que se comem por cá, vêm em boa parte do norte de África.


É considerado um alimento bastante nutritivo mas com poucas calorias, apenas cerca de 100 kcal por 100 gramas.


Os caracóis são uma riquíssima fonte de proteínas, com pouca gordura. Dizem os peritos que o caracol é um alimento a ter em conta porque também contém vitaminas, fósforo e magnésio, entre os outros elementos.


Claro que se acompanhares os caracóis com pão, torradas com manteiga e bebidas, ou várias bebidas, aumentas as calorias do teu petisco… mas não as dos caracóis!


Uma coisa é certa! Muitos trocam qualquer coisa por um pratinho de caracóis!!!!