Já lá vai o tempo em que se trabalhava com máquinas de escrever. Agora, estes objetos descansam e fazem um brilharete como elementos de decoração nas casas. Mas o que muitos não sabem é o poder que as máquinas de escrever tiveram na vida de muitas mulheres.


Podes associar a tecnologia a uma grande mudança na sociedade, mas quando esta apareceu, a revolução já tinha acontecido há muito tempo. A máquina de escrever foi o início de uma nova vida para muitas mulheres.

Até ao final do século 19, os escritórios eram compostos na sua maioria por homens que escreviam todos os documentos à mão. Nesta altura, as mulheres eram donas de casa.

Com o aparecimento da máquina de escrever, a realidade feminina alterou-se. A primeira fabricante, Remington and Sons, lançou uma campanha de marketing dirigida ao público feminino. Diziam que estas máquinas tinham sido feitas a pensar nelas. As teclas exigiam dedos delicados, habilidade e talento.



A mensagem foi transmitida e as mulheres depressa aprenderam a escrever à máquina, o que lhes permitiu entrarem no mercado de trabalho. Depressa os escritórios começaram a ficar cheios de mulheres a escrever como máquinas.


A máquina de escrever foi o primeiro passo para as mulheres conquistarem a sua independência. E foi também o que lhes permitiu a que, pouco a pouco, começassem a ocupar lugares de topo nas empresas.



Não se sabe ao certo quem foi o autor da máquina de escrever. Este foi um objeto que resultou do trabalho de vários inventores. Mas a primeira máquina de escrever que funcionava foi apresentada em 1867, por Christopher Latham Sholes.


Hoje já não são comercializadas. A última foi vendida em abril de 2011. Mas quem diria que esta raridade fosse tão importante noutros tempos.