No dia em que se assinala a abertura da época balnear, dia 6 de junho, os nadadores-salvadores voltam às praias para colocar em prática os vários procedimentos que têm agora de adotar e que foram divulgadas, esta quarta-feira, pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores.


Nesta época balnear, os vigilantes devem privilegiar o salvamento sem entrar na água e abordar o náufrago sempre pelas costas.


Em caso de necessidade de entrar na água, os nadadores-salvadores vão ter disponíveis equipamentos que os mantenham à distância recomendável do náufrago, que podem ser uma boia torpedo ou um cinto de salvamento que tem um cabo de dois metros.



Para além disso, os nadadores-salvadores devem abordar a pessoa pelas costas, pelo que, já no areal, vai estar um outro vigilante equipado com luvas, máscara e viseira que vai fazer os primeiros-socorros.


Apesar de ainda não haver uma confirmação da Federação dos Nadadores-Salvadores, uma vez que apenas saíram medidas de prevenção nacionais e aguarda-se a divulgação de normas internacionais, é provável que os vigilantes não possam fazer a respiração boca-a-boca.


Ao que tudo indica, a utilização de máscara, viseira e luvas vai ser obrigatória apenas em momentos de prestação de primeiros-socorros. Sempre que estiverem a vigiar o areal e o mar ou a dar conselhos a banhistas, os nadadores-salvadores podem não usar máscara, desde que mantenham o distanciamento físico recomendável.


Para além das regras que os vigilantes das praias devem adotar, os veraneantes têm também de ter em conta a lotação máxima das praias, para além de que devem assegurar um distanciamento físico de 1,5 metros entre grupos e de três metros entres chapéus de sol, toldos ou colmos.



Para um verão mais seguro, cabe a cada um de nós colaborar com as autoridades de saúde e com os nadadores-salvadores, sempre que queiramos estender a toalha no areal para aproveitar uns raios de sol.