Para muitos, o confinamento tornou-se mais fácil de ultrapassar e até mais divertido com o TikTok. Houve quem fizesse playback de diálogos e músicas e outros que se dedicaram aos ensaios das várias coreografias que estão disponíveis.


No entanto, a aplicação que entreteve milhares de internautas durante o início da pandemia parece ter os dias contados, nos Estados Unidos.


Depois de Mike Pompeo, Secretário de Estados dos Estados Unidos, ter dito que esta decisão estava a ser ponderada, há umas semanas, chegou o anúncio oficial vindo de Donald Trump, que anunciou que vai mesmo banir a plataforma de vídeo do país.


"No que diz respeito ao TikTok vamos bani-lo dos Estados Unidos. Tenho essa autoridade. Posso fazer isso com uma ordem executiva” disse, quando foi questionado sobre como pensa proibir a aplicação.



Esta decisão surge depois de muito se ter especulado sobre a possibilidade de o TikTok, detido pela empresa chinesa ByteDance, estar ligado ao governo da China, que, por sua vez, pode estar a usar a plataforma como forma de monitorizar os utilizadores e distribuir propaganda.


A decisão de Donald Trump já está a ser falada em todo o mundo e a empresa que detém a aplicação também já se fez ouvir.


Num vídeo publicado no Twitter, a diretora-geral da sede da rede social Tik Tok dos Estados Unidos, Vanessa Pappas, deixou claro que a aplicação “não planeia ir a lado algum”, nos Estados Unidos.



A prova daquilo que a empresa disse aos milhares de utilizadores americanos está nos 1500 trabalhadores que empregaram no país e ainda nos 10 mil empregos que pensam criar nos próximos três anos.


Donald Trump não voltou a comentar a situação e espera-se agora uma resposta do presidente sobre o futuro da aplicação.