Esta terça-feira foi aprovado o primeiro curso de Medicina ministrado em Portugal por uma instituição privada.


O anúncio foi feito pela reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, via Twitter, que refere que é um "grande dia para o Ensino Superior e para o sistema científico nacional".



O pedido de abertura do curso de Medicina na UCP já tinha sido feito em dezembro do ano passado, mas foi recusado na altura. Depois foi apresentada uma nova proposta, que foi agora aprovada.


Médicos dizem que este curso de Medicina pode colocar em causa o futuro do SNS

No entanto, a Plataforma para a Formação Médica, que reúne a Ordem dos Médicos, o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas e a Associação Nacional de Estudantes de Medicina, está contra o curso de Medicina na Católica e diz, em comunicado, que este pode colocar em causa a qualidade da formação, a assistência aos portugueses e o próprio futuro do Serviço Nacional de Saúde.

A Plataforma para a Formação Médica afirma que “o aumento do número de alunos no ensino pré-graduado, sem um planeamento a longo prazo das necessidades do país no que concerne aos recursos humanos médicos, põe em causa o futuro do Serviço Nacional de Saúde e do seu estatuto como formador de excelência de médicos”.