A quantidade de plástico que vai parar aos oceanos é verdadeiramente preocupante. As micropartículas em que se transforma são altamente prejudiciais para a vida no mar e no nosso planeta. Todos devemos ter esta consciência e todos devemos agir de uma forma mais protetora em relação ao ambiente.


Os estudos, as análises e as pesquisas evidenciam, a cada dia, o estado em que estão os oceanos.


Por ano, e a um nível mundial, são produzidas mais de 300 milhões de toneladas de plástico e apenas uma pequena percentagem é reciclada. Os números em Portugal indicam que, no ano de 2018, apenas foram recicladas 12% das embalagens de plástico. O resto vai parar aos solos, às cadeias de alimentação e aos oceanos. Lá, encontra-se de tudo um pouco: sacos e garrafas, cordas de nylon, cotonetes e palhinhas, e até cadeiras, utensílios e, mais recentemente, máscaras de proteção individual.



Para tentar travar este problema o mais rápido possível, uma equipa de investigadores dos Estados Unidos, da China e da Arábia. E, assim, surge aquele que é considerado o primeiro tipo de plástico que pode ser reciclado de forma contínua e infinita.


Chamado de PBTL, esta pode ser a solução para reduzir a utilização do plástico e diminuir ainda o impacto que este tem no ambiente.


Os cientistas envolvidos descobriram, durante a investigação, que o PBTL pode ser reciclado a 100ºC na presença de um catalisador químico. Ao passar por este processo, o plástico é desagregado e transformado em blocos de construção originais, que podem ser novamente utilizados sem perder nenhuma qualidade.


Esta pode ser uma solução, de entre várias outras que estão a ser analisadas, para substituir o plástico que é utilizado nas embalagens, na restauração e supermercados, nas peças e materiais de construção de tantas empresas, entre outros setores.


Cabe a cada um de nós, cidadãos, governantes, organizações e associações fazer a diferença! Pode ser tão simples como substituir sacos de plástico por sacos de pano, evitar as palhinhas, descartar corretamente as máscaras de proteção ou até juntar amigos para limpar o lixo que contamina, a cada dia que passa, o areal e o mar das nossas praias.

E não te esqueças de separar o lixo para que possa ser reciclado.

Estes podem ser alguns passos para chegarmos à mudança, que é cada vez mais urgente e necessária!