Durante o confinamento, houve muitas alterações nas nossas rotinas. Também o nosso corpo se ressentiu. Por exemplo, as dores de costas aumentaram, assim como o volume de trabalho e os níveis de stress, segundo diz um estudo.

Só que nem tudo é mau! A alimentação, por exemplo, melhorou e houve uma maior entreajuda entre os colegas de trabalho.


Dizem que é nas adversidades que se sabe quem são os verdadeiros amigos e este confinamento permitiu perceber que, na generalidade, houve um maior apoio por parte de colegas e chefias.



Estas conclusões foram retiradas de um estudo do Instituto Politécnico de Coimbra, realizado a 1156 trabalhadores, entre os meses maio e julho deste ano.


A maioria dos trabalhadores do Politécnico de Coimbra trabalharam em casa, durante o confinamento, e, para além de sentirem um aumento da quantidade de trabalho, também sentiram que levaram mais tempo a realizar as mesmas tarefas que executavam antes da pandemia.

Foi também mais difícil desligarem do trabalho fora do horário laboral, registando dias de trabalho de mais de sete horas.

Em termos pessoais, a qualidade do sono diminuiu, mas os hábitos alimentares melhoraram. Por outro lado, as dores de costas e a fadiga aumentaram e registaram-se níveis elevados de stress.

“Os benefícios potenciais de um confinamento social que é imposto tem de ser ponderado com cuidado perante possíveis custos psicológicos e físicos”, aponta Lúcia Simões Costa, pró-presidente do Politécnico de Coimbra e coordenadora do estudo.

Como em tudo, há coisas boas e há coisas más. Não perdemos tempo no trânsito, nem tivemos de nos levantar com tanta antecedência. Aproveitámos o conforto da nossa casa e disfrutámos da nossa família mais chegada.


Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para não voltarmos a confinar! Protege-te e protege os outros!