Hoje, 9 de novembro, é o primeiro dia deste novo estado de emergência que ficará em vigor até 23 de novembro – com a hipótese de ser novamente renovado.


Com ele, foram decretadas novas restrições que têm deixado os proprietários de vários restaurantes preocupados. Nomeadamente o recolher obrigatório, nos próximos dois fins de semana, entre as 13h e as 5h, nos 121 concelhos, que ameaça ser o princípio do fim de alguns negócios.

"Os fins de semana representam cerca de 70% da faturação" diz um dos proprietários, em declarações à Lusa, na manifestação que está a decorrer na Avenida dos Aliados contra o recolher obrigatório aos fins de semana.



Apesar de perceberem que esta é uma realidade complicada para o país e que algo tem de ser feito para travar o aumento do número de infetados pelo novo coronavírus, os manifestantes mostram-se contra esta medida e dizem que ao fim de semana o confinamento deveria existir "nas mesmas horas" em que ocorre durante a semana.


Os proprietários de restaurentes dizem que conseguem “aguentar” estes dois fins de semana, mas temem que esta medida se prolongue e ponha em causa o futuro dos seus negócios.


Um dos responsáveis pelo protesto disse, à Lusa, que "ao contrário da imagem que o Governo está a passar, os restaurantes não são o centro do contágio." E criticou ainda a "falta de medidas de apoio para o setor."
"Queremos que o ministro da Economia nos diga como é que vamos fazer. Queremos saber claramente com que apoios contamos para fechar e como vamos pagar salários e rendas."