A história foi contada pelo próprio médico no Twitter e tornou-se viral. Quem cuida, trata e cura não olha a raças, ideais ou valores e foi isso que este médico judeu fez, ao cuidar de um doente infetado com o novo coronavírus, que tinha tatuagens com símbolos nazis no corpo.


"Todos nós vimos. Os símbolos de ódio no seu corpo anunciavam externamente e com orgulho os seus pontos de vista. Todos nós sabíamos o que ele pensava sobre nós. De que forma é que ele valorizava as nossas vidas. Ainda assim, aqui estávamos nós, a trabalhar como uma equipa para lhe garantir todos os cuidados.



O doente chegou ao hospital Mercy San Juan, na Califórnia, com sintomas graves de Covid-19 e parecia “assustado” e “desconfortável”. "Não me deixe morrer", disse o homem, que teve de ser entubado. Foi ao retirarem-lhe a camisola que a equipa médica viu, marcado no corpo do doente, os seus ideais. "As tatuagens das SS e outras insígnias, antes cobertas pela camisola, agora eram óbvias para toda a sala."


Quando se depara com estas situações, o médico confessou que se sente sempre “um pouco abalado”, mas entrou neste trabalho “a querer salvar vidas”. "Eles vieram para aqui a precisar de um médico e, caramba, Taylor, tu és um médico."