A pandemia tirou o emprego a muitas pessoas, e aumentou o número de sem-abrigo em Portugal. Os rendimentos pararam de entrar, mas as despesas mantiveram-se e muitos perderam as suas casas e viram-se obrigados a recorrer a ajudas, nunca antes equacionadas.


Os centros de emergência criados pela Câmara de Lisboa, por causa da pandemia, dão acolhimento, alimentação e higiene às pessoas em situação de sem-abrigo e ainda os ajudam na busca de emprego. Graças a este apoio, o número de sem-abrigo atual, desde o início da pandemia, desceu porque uma em cada três destas pessoas já conseguiu trabalho.



O programa RedEmprega ajudou 179 pessoas a procurar emprego e, destas, 57 conseguiram, segundo os dados do gabinete do vereador responsável pelo pelouro dos Direitos Sociais, citado pela Lusa.


São boas notícias numa altura em que a visão relativamente ao mercado de trabalho, em Portugal, é menos otimista. Há muito a fazer para muito recuperar. E isto tudo só é possível com a união de todos. Os portugueses já mostraram a sua resiliência em tempos de austeridade e é essa mesma qualidade que nos vai permitir ultrapassar esta realidade.