Em tempos de confinamento e de pandemia, são criadas iniciativas que permitem alegrar e dar algum alento aos portugueses. Depois de muitas terem ficado privadas de comprar livros devido a uma nova medida do Governo, há bibliotecas que se reinventaram.


É o exemplo da Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, no Fundão, que lançou uma entrega de livros ao domicílio ou em “take-away”. Numa altura em que muita coisa já nos chega a casa desta forma, a literatura segue-lhes o rasto com o objetivo de não privar as pessoas de ter acesso a livros.


Também a Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira, em Gouveia e a Biblioteca Municipal de Alcochete estão a disponibilizar livros e várias publicações e leva-as até à casa dos munícipes que os desejam requisitar por um certo período de tempo ou em "take-away".



A cada dia que passa, há cada vez mais bibliotecas a aliarem-se ao “take-away”, como é o caso da Câmara Municipal de Almeida, no distrito da Guarda, que pretende que o livro “não deixe de ser o melhor companheiro” das pessoas, como a Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, em Almada, a Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, entre muitos outros.


O procedimento é semelhante em todas elas: os interessados fazem o pedido pelo site das respetivas bibliotecas e agendam um dia e uma hora para a entrega; dias depois, os livros, as publicações, os CD e/ou DVD’s chegam-lhes e podem ser lidos, vistos ou ouvidos no conforto do lar.


Já no que toca ao serviço de “take-away”, este consiste na entrega dos livros junto à porta da biblioteca, depois de fazer o pedido online e de agendar uma hora e um dia para o levantamento.


Numa altura em que o país vive o segundo confinamento, o acesso direto e facilitado aos livros tenta combater o isolamento e aproximar-se dos leitores.