Desafiaram a sociedade do seu tempo e abriram caminho a outras mulheres na ciência.
Foram pioneiras em muita coisa e deixaram uma marca na ciência e no país.

E, como tal, existe um dia que celebra estas mulheres...

É hoje, dia 11 de fevereiro, que se comemora o Dia Internacional das Mulheres na Ciência e estes são os nomes importantes que lutaram, no passado, pela ciência no feminino, do presente.

Começamos com Adelaide Cabete (1867-1935), médica ginecologista, feminista e sufragista responsável pela fundação da Maternidade Alfredo da Costa.

Só iniciou estudos depois de casar e, ao longo da sua carreira na medicina, distinguiu-se no apoio às mulheres grávidas.

Em tudo o que trabalhou e defendeu, lutou sempre pela dignificação do estatuto da mulher.



Segue-se Carolina Beatriz Ângelo (1878-1911), médica, ativista e sufragista, tendo sido a primeira em muita coisa.

Foi a primeira mulher a operar no Hospital de São José, mas foi enquanto primeira mulher a votar, em Portugal, que acabou por se destacar e fazer história num país liderado por uma sociedade patriarcal.



Terminamos com Odette Ferreira (1925-2018), que foi uma farmacêutica, professora universitária e investigadora portuguesa.

Integrou a equipa de cientistas que identificou um segundo tipo de vírus da sida, em 1986.

Graças à sua intuição, Portugal foi colocado no mapa da investigação científica sobre o vírus que aterrorizou o mundo nos anos 80.



Estas são algumas das muitas cientistas portuguesas que desafiaram o seu tempo e abriram caminho para que, hoje, haja espaço para outras mulheres na ciência.