Com gelo, curto, longo, com leite, com caramelo, com ou sem açúcar, com espuma, sem princípio. Há mil e uma formas de beber café e o modo como o fazes diz muito sobre a tua personalidade. É o que diz um estudo norte-americano que entrevistou duas mil pessoas.


Os investigadores concluíram que aqueles que preferem cafés gelados são, em média, da geração Z (nasceram entre a segunda meta dos anos 1990 até ao início de 2010). E, por isso, preferem tempo soalheiro, programas de ficção científica e o Instagram.

Os que preferem beber café quente são mais extrovertidos, gostam de comédias e a sua rede social preferida é o Facebook. O estudo concluiu ainda que as pessoas que fazem parte desta fatia são mais velhas e a preferência pelo café quente aumenta com a idade.



Uma coisa é certa: há pessoas que não conseguem viver sem café. Trata-se já de um ritual tão enraizado nas suas vidas que preferem abdicar de outras coisas do que de café. Por exemplo, os participantes deste estudo disseram preferir abdicar das redes sociais, da televisão, do álcool e de jogos do que de café.


Mas a forma como se bebe café também tem mudado. Um em cada quatro amantes de café prefere bebê-lo com leite. Uma das razões mais recentes apresentadas para esta mudança é o confinamento.

Mais de metade dos participantes deste estudo diz ter alterado o consumo de café com as novas circunstâncias provocadas pela covid-19 e quase metade experimentou novas formas de o preparar.

A criatividade combina com o café e o estar em casa com muito tempo livre também. Como a maioria dos estabelecimentos se encontravam fechados, as pessoas tiveram de dar asas à sua imaginação e tentar recriar em casa aquilo que gostam de beber na hora da bica.



Numa chávena de café cabe muito mais para além da bebida: cabem conversas, pensamentos, sentimentos e emoções. E partilhar esse momento com outras pessoas, é também uma forma de te dares a conhecer.