Parece óbvio mas foi bom ler
Tenho há meses na mesa de cabeceira um livro que vou lendo aos poucos, entre romances (“Untamed”, Glennon Doyle).
Acabei um de ficção, voltei a este. E li um capítulo (cada um tem pensamentos/partilhas diferentes) com mais um argumento válido para quando embirramos com o excesso de tempo que os miúdos passam nos ecrãs:
Uma criança aborrecida vai descobrindo coisas para fazer, e quem sabe talentos por desenvolver ou paixões que não descobriria mergulhado na net. Cozinha, escrita, desenhos, música, outras experiências.
Um aborrecimento (uma “seca”) acaba por levar a um entretenimento que ajuda a um tão importante autoconhecimento, que uma criança no mundo cibernético não se permite ter.
Partilhei logo com os meus filhos, porque este argumento ainda não tinha usado.
Claro que limitamos os ecrãs (regras que durante o confinamento foram por água abaixo...) mas realmente é pertinente. Não é?
Mariana Alvim
Crónica publicada no jornal Destak de 9 de Junho 2021