Já se desconfiava e agora tivemos a certeza: janeiro foi um mês quente. As temperaturas máximas registadas foram as mais altas dos últimos 90 anos, revelou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), citado pela SIC Notícias. E janeiro foi também o 5.º mais quente desde 2000. Isto pode ser para os que não suportam o frio uma boa notícia, mas a verdade é que traz muitas consequências para o planeta e para a nossa vida no geral.


Estamos em pleno inverno e já se fala em seca em Portugal. Este não é um problema de agora e continuará a sê-lo no futuro. A ausência de chuva faz com que tenhamos de saber gerir a água, que é por si também um bem escasso. Esta é uma situação que acaba por afetar todos. Os agricultores não sabem o que fazer para salvar a produção agrícola e as estações que se sucedem - primavera e verão - causam ainda mais preocupação.


O país está com falta de água e o setor agrícola tem pela frente um caminho difícil por percorrer. A alimentação dos animais, por exemplo, fica afetada pela ausência de chuva, porque os pastos estão cada vez mais secos. E isso poderá ter consequências no preço dos alimentos.



A seca em Portugal pôs também a descoberto aldeias anteriormente submersas. Uma fica em Aceredo, junto à fronteira de Portugal, e outra em Pampilhosa da Serra e, ambas, já viraram atrações turísticas.


Portugal precisa de chuva e, para voltar aos valores normais, será preciso que chova durante os meses de fevereiro e março. Nunca a chuva fez tanta falta!