Há uns anos - muitos mesmo - contava-se pelos dedos de uma mão a quantidade de crianças que tinha telemóvel. Hoje, a realidade é diferente e inverte-se: conta-se mais pelos dedos de uma mão as crianças que NÃO têm telemóvel. E não é um telemóvel qualquer.
Aqueles de teclas moles, ecrãs a preto e branco, com baterias que duravam uma semana, pequenos, leves e que davam para pouco mais do que chamadas e mensagens, agora, foram substituídos por smartphones com capacidade para várias aplicações, ecrãs coloridos e muitos apetecíveis.
A introdução da tecnologia na vida das crianças dá-se cada vez mais cedo e é preciso encontrar um equilíbrio para que não se tornem um problema. Por isso, um juíz espanhol, muito conhecido no Twitter, e cuja identidade nunca foi revelada, decidiu partilhar um contrato que decidiu celebrar com a filha de 12 anos.
O contrato inclui as 10 regras que qualquer pai de jovens com telemóvel tem em mente, mas que nem sempre cumpre. A primeira regra diz que "o telemóvel é da mãe e do pai, que são os que pagam a internet". Por isso, afirma o juiz, a qualquer momento podem pedir para "ver o que há em qualquer aplicação” e têm de “saber todas as passwords".
O contrato acabou por gerar controvérsia no Twitter. Se houve quem achasse boa ideia, também houve quem achasse o contrato uma invasão à privacidade da jovem.
Eis as 10 regras que geraram polémica: