Ir à casa de banho é um ato tão rotineiro que, por vezes, não pensamos no impacto que pode ter na vida de alguém só por terem um género associado.


Foi a pensar nessa percentagem de alunos que não se sentem confortáveis a usar as casas de banho de género que a associação de estudantes do ISCTE avançou com uma medida que está a gerar algum eco.


Casas de banho só para rapazes e casas de banho só para raparigas mudaram. Mas não foram todas. Das mais de 30 casas de banho, três deixaram de ter um género associado e podem ser utilizadas por todos os alunos.

Esta mudança foi pensada sobretudo para as pessoas não-binárias, que não se identificam com nenhum género em específico, e pessoas transgénero. No entanto, nem todos os alunos concordaram com esta proposta e, por isso, segundo o jornal “Observador”, esta medida deverá ser novamente discutida em assembleia geral dos estudantes.



Esta é sobretudo uma medida inclusiva que pretende tornar o ISCTE, que é para muitos dos alunos a sua segunda casa, um espaço confortável para todos. Pela Europa, já há universidades sensíveis a esta questão. A Universidade de Edimburgo, na Escócia, e a Universidade de Tours, em França, também têm casas de banho não-binárias.