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Quem está comprometido tem uma visão brilhante da vida de solteiro e quem está solteiro - mesmo que adore - tem sempre um ou outro aspeto a apontar. A verdade é que não há estados perfeitos e todos têm os seus prós e contras. Se por um lado podes tomar todas as decisões por ti, sem ter em conta a outra pessoa, por outro lado não tens aquela pessoa a quem podes recorrer sempre a qualquer hora do dia para desabafar sobre coisas mais íntimas.
Para algumas pessoas, está é uma fase verdadeiramente assustadora e até há um nome para este medo: anuptafobia, o medo de ficar solteiro.
No que toca ao alvo, este distúrbio pode afetar tanto homens como mulheres. Aqueles que sofrem de anuptafobia sentem-se solitários e acreditam que estão condenados a ficarem sozinhos, sem um companheiro ou companheira, para o resto da vida.
Atualmente, vive-se um padrão muito vincado na sociedade que consiste em arranjar um parceiro ou parceira - casar - ter filhos. Felizmente, há cada vez mais pessoas a seguirem o seu caminho e a ouvirem os seus verdadeiros interesses. No entanto, existe sempre aquela pressão inerente, quanto mais não seja quando vais a almoços de família e ouves sempre a mesma pergunta: "quando é que arranjas namorado/a?".
Segundo o site Sinapsys.News, o desejo de ter um relacionamento pode tornar-se muito facilmente numa obsessão e se o validares como um requisito imprescindível para seres feliz podes desenvolver anuptafobia.
Como as pessoas que sofrem de anuptafobia têm tanto medo de ficar solteiras acabam por saltar de relacionamento em relacionamento ou por ficarem em relacionamentos pouco saudáveis.
De acordo com o Psych Times, isso pode dificultar muito a formação de vínculos saudáveis com outras pessoas. Depois, em casos mais extremos, as pessoas com anuptafobia podem sofrer crises de ansiedade ou depressão.
Em todos os casos, o melhor é procurares ajuda profissional porque, tal como a própria definição da anuptafobia diz, trata-se de um medo irracional que não tem de corresponder verdadeiramente à realidade.
