Os últimos anos não têm sido fáceis a nível mundial. Enfrentámos uma pandemia pela primeira vez, lidámos com as mudanças que isso trouxe para as nossas vidas e, agora, estamos a enfrentar as consequências que dois anos de confinamento trouxeram. Tudo isto teve um enorme poder na nossa sanidade mental.


Prova disso são os resultados do Relatório Global de Emoções, que entrevistou 127 mil pessoas com mais de 15 anos, em 122 países diferentes, entre o ano de 2021 e o início do ano de 2022, que não são os mais animadores. Excepto para os portugueses, mas primeiro vamos às conclusões gerais:



- O nível global de infelicidade tem vindo a aumentar na última década e os principais fatores são a pobreza, a pertença a más comunidades, a fome, a solidão e a escassez de bons empregos;


- Mais de 330 milhões de adultos, de todo o mundo, passaram mais de duas semanas sem falar com nenhum membro da família ou amigo;


- Um quinto das pessoas afirmam que não têm ninguém com quem contar para os ajudar;


- Os níveis de stress, tristeza e preocupação são os mais altos já registados. As pessoas sentem que não descansam e experimentam menos alegria do que em qualquer outro momento da história;


- As pessoas que não gostam do seu trabalho têm maior probabilidade de experienciar emoções negativas.



Apesar de estes resultados não serem os mais animadores, Portugal surge neste relatório numa posição favorável. Os portugueses surgem em quarto lugar, em 122 países, na lista dos que sentem menos raiva, o que é por si só um bom indicador perante o panorama mundial. Em primeiro lugar nesta lista feliz, está a Finlândia, seguida de Maurícias e Estónia.