Foi em julho do ano passado que Fernando Figueiredo, mais conhecido como DJ Mastiksoul, foi acusado de violência doméstica por parte de uma ex-companheira e mãe de um dos seus filhos.
A acusação recaiu para a condenação, sendo que o DJ Mastiksoul teria de cumprir dois anos e três meses de pena suspensa, de se manter afastado da alegada vítima e ainda de fazer um programa de reabilitação destinado a agressores.
Um ano e alguns meses depois, Mastiksoul revelou que foi absolvido da prática do crime por decisão do Tribunal da Relação, depois de ter recorrido da decisão. E fê-lo, em entrevista a Manuel Luís Goucha, esta quinta-feira.
Em conversa com o apresentador, o DJ revelou que os meses que passaram desde a condenação e a absolvição lhe pareceram "uma eternidade".
Na opinião de Mastiksoul, a condenação de violência física por parte da sua ex-companheira, com quem manteve uma relação durante seis anos e que apresentou a queixa depois de estarem separados, teve como objetivo "denegrir a minha imagem por parte dela e com quem estava com ela". E, uma vez que existe um filho do casal, o DJ contou que a sua ex-companheira queria ter a guarda total.
Assim que recebeu a acusação, DJ Mastiksoul não acreditou, uma vez que não estava com a sua ex-companheira há cerca de dois anos. E, por isso, confessou que não preparou bem a sua defesa, o que levou, de acordo com o site Notícias ao Minuto, "à primeira decisão jurídica, que o considerou culpado em 2021".
Durante os meses em que esteve a ser julgado, o DJ contou que perdeu trabalhos e que viu a sua carreira sair prejudicada, tal como os filhos que foram arrastados para esta situação.
E, nos meses seguintes à sentença, Mastiksoul revelou que viveu um "massacre brutal" às mãos da ex-companheira que ia a sua casa filmá-lo e ameaçá-lo "de porrada", sendo que se viu obrigado a fazer uma queixa-crime.
Entre outros episódios que viveu com a ex-companheira, que fez questão de, após a queixa, ter contacto com o próprio, Mastiksoul revelou, por fim, a Manuel Luís Goucha que "esta é a vítima menos vítima que eu conheci".
Podes ver toda a entrevista aqui!
(Imagens: Reprodução de vídeo)