Foi na sexta-feira que se comemoraram os 50 anos do Expresso, na Grande Conferência que decorreu no auditório da Fundação Champalimaud.
Entre os vários convidados que marcaram presença, como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, António Guterres e Francisco Pinto Balsemão, estava também Dino d'Santiago, que atuou para todos.
No final da sua atuação, o cantor lançou um "desafio bom a pensar nos nossos filhos", tal como escreveu o Expresso.
Nas palavras de Dino d'Santiago, "a nossa geração, este nosso tempo, já é um tempo de termos um hino menos bélico, que incentive menos às guerras, não gritemos mais ‘às armas, às armas’ e não marchemos mais ‘contra os canhões’".
O músico referiu ainda que "os nossos filhos não precisam disso e a nova emancipação não pode ser territorial".
A opinião e o "desafio" lançados por Dino d'Santiago de criar um novo hino nacional não foi do agrado de todos, pelo que, rapidamente, surgiram reações nas redes sociais, sobretudo no Twitter.
Entre as reações, destacam-se as críticas apontadas ao músico.
Perante a onda de críticas que se levantou, Dino d'Santiago voltou a falar sobre o assunto no "The Voice Portugal", na noite deste domingo.
O músico, enquanto falava da atuação de uma das suas concorrentes, Soraia Morais, justificou a sua opinião sobre o hino nacional com o facto de Portugal já ter tido 18 bandeiras "porque sentimos que precisávamos de fazer a mudança". E, nas suas palavras, também já outros países estão a rever os seus hinos, como é o caso do Canadá e de Inglaterra.
(Imagens: Instagram)