Escolher nomes para cães e gatos é uma tarefa difícil.
Talvez, por isso, é cada vez mais frequente os animais terem nomes de pessoas como Alice, Joana, Sebastião ou Xavier, por exemplo.
Longe vão os tempos em que os cães e gatos tinham “nomes de cães e de gatos”, ou seja, nomes com vogais bem audíveis, curtos e percetíveis, para que os animais ouvissem à primeira e os fixassem rapidamente por repetição, assim que chegam – bebés ou maiores – às casas dos seus donos.
Este é o caso de um labrador a quem o dono deu o nome de “Woof”. Ora “woof” em inglês é o equivalente a “ão-ão” em português, pelo que, sempre que alguém chama este cão, é como se estivesse a ladrar, em versão onomatopeia.
Até aqui tudo bem. O dono deu ao seu cão o nome que queria e pronto. Sucede que, por vezes, a mãe do dono tem de ir passear o cão e é aqui que começa a questão. A mãe recusa-se a chamar “woof, woof” ao cão, no meio da rua.
Esta história tornou-se conhecida e teve direito a debate, na rede social Reddit, onde o rapaz expôs o embaraço da sua mãe, quando escreveu: “Honestamente, eu acho isto hilariante, mas a minha mãe não. Recentemente, comprei um cão e dei-lhe o nome Woof.” “Alguns dos meus amigos gostam e outros acham parvo. Já a minha mãe odeia mesmo”, de acordo com a Nit.
Assim que o rapaz publicou, no Reddit, esta situação, apesar de afirmar que quem passeia, na maioria das vezes, o cão é o próprio ou a sua namorada, as reações foram muitas como, por exemplo:
“Quero batizar o meu cão com ‘Pessoal’, para poder gritar: ‘Pessoal, vão para dentro’, ‘Pessoal, pára de me cheirar o rabo’. Parece engraçado”
“Temos um cão castanho chamado Cocó. Passados 13 anos, ainda nos rimos das frases: ‘Olha, o Cocó está no tapete’, ‘Há um Cocó no carro’, ‘Há um Cocó na cama'”.
Apesar de ter piada dar um nome diferente aos animais – até porque, inserido em certas frases, tem mesmo muita graça – também é verdade que quem não é o dono dos animais se pode sentir desconfortável ao chamá-los em público.