No que toca a finanças pessoais, esta avó não brinca!

O Natal é a época dos afetos, da família e da mesa recheada, mas a verdade é que o orçamento não estica e para encher a mesa com comida e doces é preciso gastar alguns - muitos - euros no supermercado.

Como é aí em casa?

Por vezes, esta tarefa recai apenas sobre um familiar, aquele que dá a casa, como é o caso desta avó de Cardiff, no País de Gales. Caroline teve a brilhante ideia de criar um sistema de escalões para transformar o Natal numa época mais equilibrada em termos financeiros. Por apenas 200 euros, os familiares de Caroline têm o privilégio de ter uma ceia de Natal sem trabalho nenhum. A ementa inclui peru, acompanhamentos, doces e uma nota fiscal detalhada para todos os membros da família.


A inspiração veio depois da trágica morte do marido, quando Caroline se viu com o orçamento familiar encurtado e com as mesmas responsabilidades. Inicialmente, ela tentou a abordagem dos "dois euros por mês", mas, como ela mesma diz à BBC, havia sempre alguns "caloteiros" pelo meio.

Então, a avó economista decidiu adotar uma tática mais direta: "Pague até 1 de dezembro ou não tem direito a ceia de Natal". O valor é estipulado consoante o estado financeiro de cada familiar. Os filhos que trabalham a tempo inteiro pagam 17 euros, as filhas, que trabalham em regime part-time, pagam 12 euros e os netos com mais de cinco anos pagam sete euros, enquanto os dois netos mais novos, com três anos, só têm de pagar três euros.



Desta forma, Caroline quer criar um Natal mais justo, até porque o prato que lhe sai mais caro é o peru e ela nem come carne. "Porque é que havia de ser eu, enquanto anfitriã, a suportar todos os custos?", questiona a mulher que viu as suas declarações tornarem-se virais.

Há quem concorde com Caroline, mas também há quem a chame de forreta. Caroline não está preocupada e mostra-se segura desta solução: "Acho justo, eu não estou a fazer lucro nenhum com isto, bem pelo contrário, só quero uma ajuda. Há quem me chame Tio Patinhas, mas os meus amigos acham que é uma boa ideia".