Esperamos que te sintas bem e sem nada no estômago, porque o que vais ler e ver de seguida é capaz de te dar a volta ao estômago.

Os refeitórios das escolas não são conhecidos por servirem estrelas Michelin, mas também não é hábito ver pratos servidos com larvas, certo? Hora de almoço na Escola Básica e Secundária da Bemposta, em Portimão, as crianças estão prontas para almoçar e, quando lhes é servido o prato, deparam-se com o improvável: larvas no peixe.


Numa questão de minutos, as fotografias foram partilhadas nas redes sociais e a polémica estava instalada. A direção da escola, segundo o Jornal de Notícias, ao invés de entrar em modo de pânico, decidiu acalmar os ânimos, alegando que "não se constatou perigo" para a saúde dos alunos.


O prato de peixe, com a proteína extra - as larvas -, levou a uma nota da direção informando que não houve queixas sobre o ocorrido. E mesmo assim, foi ativado um protocolo que, segundo a escola, seguia a lei.



Entretanto, surgiram no X novas informações sobre este caso. Um dos utilizadores diz que se tratam de vermes, e não larvas, comuns nos intestinos dos peixes. Uma explicação mais técnica afirma que, em peixes que passam pela ultra congelação, este tipo de infestação não ocorre. "Isto acontece aos peixes que são pescados e colocados no gelo para conservar. Quando é feita a limpeza interna do peixe para consumo humano esta infestação é visível e o peixe pode ser descartado. Este peixe passou por uma linha de produção de uma empresa de catering e pelo seu controlo de qualidade (se é que tem algum!). Pelos vistos passou também pela cozinheira da escola e por quem deveria ser responsável por inspecionar a qualidade dos alimentos servidos!"



As autoridades competentes estão agora a tratar do assunto. Esperemos que a próxima refeição seja mais pacífica.


(Imagens: Twitter)