Há decisões difíceis de tomar e esta foi uma delas!


No penúltimo dia dos Jogos Olímpicos, o americano Shelby McEwen viu-se perante uma grande questão: dividir a medalha de ouro no salto em altura com o neozelandês Hamish Kerr ou ir ao desempate? McEwen decidiu lutar mais uma vez pelo ouro.


O que ele não sabia era que a vida tinha outros planos para ele. Tudo parecia indicar que a disputa seria emocionante. Ambos os atletas haviam saltado a impressionante marca de 2m36 e a medalha de ouro estava ali, pendurada no ar, à espera para ser agarrada por um deles. Com a recusa em dividir o ouro, McEwen e Kerr foram para o desempate, e foi aí que o inesperado aconteceu.


Na terceira ronda, após ambos tentarem superar a barreira dos 2m38 sem sucesso, Kerr saltou 2m34. Resultado? A tão almejada medalha de ouro foi parar ao pescoço de Hamish Kerr, enquanto McEwen, que havia recusado dividir o topo do pódio, levou para casa a medalha de prata.



Já não é a primeira vez que esta situação acontece. Em Tóquio 2020, Gianmarco Tamberi e Mutaz Essa Barshim viram-se numa situação semelhante e optaram por dividir o ouro e saíram ambos campeões.