A primeira fase do concurso de acesso ao Ensino Superior deu entrada a quase 50 mil alunos e deixa, desta forma, poucas vagas para a segunda fase de candidaturas que começa esta segunda-feira, dia 26 de agosto.
O curso de Engenharia Aeroespacial volta a ter a média mais alta este ano – 19,5 valores registados na Universidade do Porto. O oposto, no entanto, aconteceu a 30 cursos que se viram riscados das escolhas dos alunos e não tiveram nenhuma colocação na primeira fase de acesso.
Engenharia e Técnicas Afins ficaram com 1.702 vagas por preencher sendo que alguns cursos não chegaram a ter um único colocado. No total dos cursos sem um aluno colocado ficaram 682 vagas.
Entre os cursos que ficaram a zeros nas apostas para este novo ano letivo destacam-se Engenharia de Computadores na Faculdade de Ciências Exatas, Engenharias da Universidade da Madeira e Engenharia do Ambiente na Escola Superior Agrária e o curso de Ciência e Tecnologia dos Alimentos do Instituto Politécnico de Beja.
Também o Politécnico de Bragança vai ter uma segunda fase de acesso com várias vagas em nove cursos, como anunciado nos resultados de domingo.
Engenharia foi mesmo a área que muitos alunos portugueses não quiseram como opção para a sua carreira profissional e no Instituto Politécnico de Castelo Branco três cursos inseridos nesta área ficaram sem nenhum colocado - Engenharia de Proteção Civil, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco; Engenharia das Energias Renováveis e Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações na Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco.
A lista continua e nem o Instituto Politécnico de Tomar conseguiu escapar-se desta onda de azar, e os cursos de Engenharia Civil, Computação e Logística e Gestão da Edificação e Obras não tiveram qualquer colocado na primeira fase de acesso.
Física também não agradou e os cursos de Física e Aplicações, na Universidade da Beira Interior, Física e Química e ainda Ecologia e Ambiente na Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora viram acabar a primeira fase sem nenhum aluno colocado.
A segunda fase de acesso ao ensino superior tem, desta forma, 4.996 vagas por preencher, até dia 4 de setembro, neste que é o número mais baixo em 25 anos.