Longe vai o tempo em que o mercado de trabalho era estável e previsível. Há 50 anos, tiravas um curso e estavas safo para a vida. As competências que adquirias serviam-te para garantires um emprego relativamente estável durante a tua vida profissional. Um curso superior era o passaporte para uma mobilidade social ascendente garantida.
Mas os tempos mudaram e não te precisamos de dizer que hoje vivemos grandes mudanças e incertezas. A formação contínua passou a fazer parte do léxico de qualquer profissional em qualquer área.
E ainda que isto seja verdade, esta necessidade de constante actualização é também fonte de incertezas. Os desenvolvimentos tecnológicos não nos permitem saber, com toda a certeza, quais são as competências que temos que adquirir para estar preparados para o futuro do mercado de trabalho. Esta é, talvez, a única certeza.
O World Economic Forum (WEF) divulgou o Relatório de Capital Humano de 2017, que avalia como diferentes países equiparam a sua força de trabalho, com os conhecimentos e as competências necessárias, para criar valor e ser bem sucedida no sistema económico global.
Ao produzir este estudo, o WEF concluiu que existem algumas comptências básicas e inter-funcionais que sustentam uma carreira nos dias de hoje e nos que hão de vir a seguir.
Estas incluem 1) comptências de relacionamento interpessoal, liderança e orientação para o serviço e 2) competências básicas de tecnologia, como saber usar software de processamento de texto, folhas de cálculo ou outras ferramentas computacionais.
Faz sentido. Por um lado, num mercado de trabalho em mudança, saber estar com os outros, ter capacidade de integração ou liderança de equipas é algo fundamental. Por outro lado, adquirir competências tecnologicas mais recentes e/ou avançadas não deve ser um obstáculo. Há muito que a tecnologia faz parte das nossas vidas.
Agora já sabes.