Enquanto a Noruega se afirma como o país mais medalhado dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, é a claque da Corea do Norte que faz sensação nos social media.
Depois de grandes negociações, os atletas da Coreia do Norte foram admitidos nas olimpíadas que se disputam na sua vizinha Coreia do Sul. Não reza a história que os atletas do país de Kim Jong-Un tenham subido uma vez que seja a qualquer pódio. Mas isso não tem demovido a claque feminina do seu país de mostrar toda a alegria e apoio aos atletas. Afinal, qual é o verdadeiro espírito olímpico?
Elas usam fatos de treino a condizer. Aparecem nos eventos às dúzias. Cantam em uníssono. Entram nos lugares juntas e saem juntas. E não dizem uma palavra a ninguém que passe perto delas.
A exuberante e misteriosa claque norte-coreana teve espetadores nas Olimpíadas PyeongChang e por toda a Internet. É tema de fascínio para seus vizinhos do sul e o para o resto do mundo. Milimetricamente organizadas, são um ramo extremamente visível de uma ditadura fechada.
Toda a claque, da qual, de acordo com o The Sun, a mulher do ditador também faz parte, é aparentemente composta por mulheres de famílias da elite da Coreia do Norte. A maioria são estudantes de escolas de artes cénicas. E, embora possa ser divertido assistir às suas coreografias, há um propósito neste espectáculo. O Wall Street Journal cita um especialista que explica que, com isto, a Coreia do Norte está a fazer um apelo emocional para afrouxar as sanções contra o país.
Segundo o Wall Street Journal, ao levar aos Jorgos Olímpicos, uma claque 10 vezes maior que a comitiva de atletas, a Coreia do Norte usou uma ferramenta para distriair as atenções de todos (incluindo a dos Norte Coreanos) do insucesso atlético do país, na sua participação na competição.