A série de que muitos falam chegou ao fim da 1ª temporada.
É espanhola, chama-se “La Casa de Papel” e é passada, quase toda, dentro da fábrica de fazer notas, em Madrid.
A série tem todos os ingredientes para “viciarem” quem a vê. O enredo, o guião, as personagens certas, excelentes interpretações e um conjunto de coincidências deixam os espetadores num suspense tão grande que é difícil não ver, de imediato, o episódio seguinte!
Sem o audaz e enigmático “professor”, sem a inteligente e charmosa inspetora Raquel, sem o enredo e felizmente sem assalto, também nós temos uma “casa de papel”, onde se imprimem paletes de notas que são enviadas para os bancos portugueses e europeus.
Mas, ao contrário da Casa de Papel que fica em Madrid na série espanhola, a nossa fábrica de notas fica no Carregado.
A fábrica do dinheiro portuguesa está rodeada de muros muito altos e, naturalmente, de um fortíssimo dispositivo de segurança. Não é um museu nem são permitidas visitas… muito menos visitas de estudo… como na série espanhola, que tanto "ajudam" o enredo. Cá, as visitas são feitas ao Museu do Dinheiro, junto à praça do Município, em Lisboa, na antiga igreja de São Julião.
No Carregado, são mais de 50 mil metros de betão e 7 mil toneladas de ferro que fazem d’ “A Casa de Papel” portuguesa uma fábrica de notas e, ao mesmo tempo, uma casa forte de enormes dimensões. Este cofre gigante está no interior da fábrica do dinheiro, suspenso no ar, rodeado por sensores.
Também temos uma Casa de Papel, em Portugal... sem o charme de La Casa de Papel espanhola... e sem o assalto também!