A azinheira, que foi eleita a árvore portuguesa do ano, cresceu no Monte Barbeiro, Alcaria Ruiva, em Mértola. Tem 150 anos e ficou em 3º lugar no concurso "Tree of the Year" esta semana.

A azinheira, que parece fazer parte de um cenário de um filme, é da espécie Quercus Rotundifolia Lam e foi a eleita entre 29 árvores candidatas, em Portugal. Conseguiu 3.445 votos no concurso nacional organizado pela União da Floresta Mediterrânica (UNAC), no âmbito do concurso da Árvore Europeia do Ano.

Entre as 15 árvores que chegaram à final europeia, ganhou uma amendoeira da Hungria. Em segundo lugar ficou um carvalho da Rússia e em terceiro, a nossa azinheira. Segundo o jornal “Público”, foram validados online 311 mil votos — a árvore nacional conseguiu 32 630. A Azinheira Secular do Monte Barbeiro fica a cerca de sete quilómetros da aldeia de Alcaria Ruiva (concelho de Mértola) e permanece na ponta de um montado.

O juri que a escolheu é composto por António Bagão Felix, Nuno Mendes Calado, Paulo Tenreiro, Rui Queirós e Ana Luisa Soares. Depois da azinheira secular do Monte do Barbeiro, e em segundo lugar, ficou o Plátano do Rossio, em Portalegre e a Quercus do ISA em Lisboa.

O concurso da Árvore Europeia do Ano tem por objetivo encontrar a árvore com as histórias mais interessantes. A votação vai decorrer em fevereiro de 2019.


Em 2018, a grande vencedora foi uma árvore portuguesa, o sobreiro assobiador de Águas de Moura, no Alentejo.

A cerimónia de entrega foi assim: