O olho humano consegue ver cerca de um milhão de cores, uma vez que possui células na retina - designadas por cones - responsáveis pelo reconhecimento das cores.
Mas também há quem tenha apenas dois tipos de cones. Estima-se que um quarto da população – tal como os cães – seja dicromático e, por isso, tendem a vestir cores mais escuras.
Um caso mais raro, são as pessoas tetracromáticas, tal como as abelhas. É uma condição que afeta apenas as mulheres. Têm quatro tipos de células recetoras da cor e custa-lhes um pouco olhar para a cor amarela.
As cores proibidas
Sabemos que ao misturar duas cores gera-se uma terceira cor, e não uma fusão dessas duas cores. Quando juntamos verde com vermelho, por exemplo, o resultado que vemos é uma espécie de castanho, e não uma cor nova.
Porque não conseguimos ver as cores proibidas?
Em 1983, os cientistas Hewitt Crane e Thomas Piantanida tentaram fazer o impossível e encontrar uma forma de ver as cores proibidas.
Com recurso a uma tecnologia de rastreamento ocular, os cientistas colocaram duas faixas de papel vermelho/verde e azul/amarelo à frente dos olhos dos voluntários. Ao fim de algum tempo, eles começaram a ver as linhas entre cada cor a desaparecer e a ver uma nova cor – resultado da fusão entre as cores proibidas. No entanto, os voluntários não conseguiram descrever a nova cor que estavam a ver.