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O Dia de Todos os Santos, assinalado a 1 de novembro, está a chegar e, para evitar grandes aglomerados e viagens para outras regiões do país, o Governo decidiu proibir a circulação entre concelhos.
No entanto, as novas medidas decretadas não agradam a todos os setores, como é o caso da hotelaria. A Associação da Hotelaria de Portugal mostra-se preocupada com as reservas que já estavam feitas para esses dias, que podem agora ser canceladas.
Com receio e medo de mais uma quebra abrupta no setor, a Associação da Hotelaria de Portugal está a apelar ao Governo para que a proibição de deslocações entre concelhos, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, exclua as reservas em estabelecimentos hoteleiros feitas antes do anúncio da medida.
"É necessário acautelar que as poucas reservas efetuadas para esse período possam ser concretizadas, permitindo aos hóspedes deslocar-se dos seus concelhos de origem para aqueles onde os estabelecimentos se localizem" defendeu, em comunicado, o presidente da AHP, Raul Martins.
Após o anúncio da medida aprovada pelo Conselho de Ministros, já muitos hotéis receberam vários cancelamentos nas "reservas previstas de pequenos grupos, nacionais e estrangeiros".
Para evitar mais constrangimentos e perturbações no setor, o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal pede para que as deslocações para os concelhos em que se situam os hotéis sejam permitidas com um comprovativo de reserva.
“Será necessário garantir que estas deslocações possam ser asseguradas, com o comprovativo de reserva nos hotéis, em data prévia ao anúncio da medida” defende Raul Martins, ao mesmo tempo, que assegura que os estabelecimentos cumprem todas as regras da Direção-Geral de Saúde e do Governo.
O pedido e as preocupações da Associação da Hotelaria de Portugal já chegaram à secretária de Estado do Turismo, e espera-se, agora, que o Conselho de Ministros tome uma decisão sobre a exclusão dos estabelecimentos hoteleiros da proibição de deslocação entre concelhos.
