Mulher concorre para vaga em café e é-lhe dito que o único requisito é o seu decote

UMA JOVEM, QUE ESTAVA À PROCURA DE EMPREGO, FOI ABORDADA POR MENSAGEM POR UM RECRUTADOR QUE LHE PEDIU FOTOGRAFIAS

Madalena Costa
Madalena Costa


Quando uma mulher decidiu publicar num portal de emprego que estava à procura de uma vaga não imaginava o que viria aí...


Foi há algumas semanas que Génesis García "estava à procura de emprego no turno da manhã num café", tal como a própria explicou ao jornal espanhol Público. Após o anúncio que publicou, a jovem espanhola esperava que a contactassem formalmente com um telefonema, mas acabou por receber uma mensagem pelo WhatsApp.


Nela, o recrutador, aparentemente dono de um café, perguntou-lhe a sua nacionalidade e pediu para lhe enviar fotografias.


Perante esta abordagem, Génesis García contou, em declarações ao mesmo jornal, que, "desde o primeiro momento insisti para visitar as instalações para fazer uma entrevista".


De seguida, o recrutador insistiu que lhe fossem enviadas fotografias, sobretudo, do decote da jovem, uma vez que "é o que mais se valoriza" e pediu-lhe ainda a sua conta de Instagram.


A conversa subiu de tom e Génesis García não gostou daquilo que leu! Rapidamente, respondeu e disse "então, nada feito, não creio que para servir cafés tenha que mostrar muito".


As mensagens trocadas entre ambos foram partilhadas, entretanto, no Twitter, onde é possível ver a insistência do homem.



Perante esta abordagem, a jovem, em declarações ao mesmo jornal, destacou a "falta de profissionalismo" do recrutador, que se recusou a fazer uma entrevista presencial porque "tem muitos locais e nunca está em nenhum".


Após a partilha da conversa pela conta "Soy Camarero", foram muitos os internautas que demonstraram apoio à forma como Génesis García lidou com a situação e que partilharam também as suas experiências.


No Twitter, lê-se, por exemplo, "se o mais importante para trabalhar como empregada de mesa é o decote, o que vão pedir aos empregados de mesa?", "os empresários queixam-se da falta de empregados de mesa mas a realidade é que se trata de um sector em que as causas são a exploração, os baixos salários, os contratos ilegais, a falta de descanso e a desvalorização dos profissionais" e ainda "não consigo acreditar no que disse este senhor".




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