Os moradores deste país decidiram inventar uma praga de percevejos para afastar os turistas

O esquema foi logo desmascarado pelo Ministério da Saúde. Afinal, em vez de praga de percevejos, tratava-se de uma praga de boatos

Jéssica Santos
Jéssica Santos


Para grandes males, grandes remédios. O turismo cresce a passos largos, em Portugal, e não só. São vários os países que estão a aproveitar as vantagens do turismo e a contornar as desvantagens com métodos bastantes inovadores.

Esta semana, a cidade de Atenas virou palco de uma comédia involuntária, quando turistas foram recebidos por inusitados avisos sobre pragas de percevejos nos alojamentos locais. No bairro de Exárchia, uma mensagem surpreendeu visitantes na segunda-feira, 4 de dezembro, alertando para o "ataque" desses pequenos insetos.


A situação atingiu um novo nível de hilaridade, quando o Ministério da Saúde da Grécia emitiu um comunicado um dia depois, desmascarando a farsa e garantindo que as mensagens eram falsas. A agência revelou que os responsáveis, numa tentativa digna de uma comédia grega, se fizeram passar pelo próprio Ministério da Saúde.



E como se isso não fosse suficiente, os "falsos agentes de saúde" redigiram mensagens em inglês com alguns erros ortográficos, o que levantou logo algumas suspeitas. O aviso pedia aos "queridos visitantes" que evacuassem as "casas de hóspedes privadas" em nome da saúde pública dos "inquilinos gregos permanentes". E a cereja no topo do bolo foi a ameaça de uma multa de 500 euros para quem desobedecesse. No final, ainda desejaram aos turistas uma "boa estadia".


Afinal, a Grécia estava a enfrentar uma praga de boatos e não de percevejos.




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