Concurso na Bélgica ignora beleza exterior das participantes para eleger vencedora
O programa quis destacar as concorrentes de uma forma diferente do habitual
Um concurso na Bélgica quis empoderar mulheres ao fugir do estereótipo de beleza tradicional.
“Hoje, pela primeira vez o meu corpo vai desfilar orgulhoso, forte e determinado, a abalar os ditames da beleza”, escreveu Laurie Dreze, no Instagram, antes da sua participação.
Com idades entre os 23 e os 64 anos, foram sessenta mulheres, no país, que concorreram ao Top Women.
O concurso, promovido por uma organização sem fins lucrativos com o mesmo nome, distinguiu-se pela sua procura pela beleza interior e positividade corporal descartando a beleza exterior que tanto se seleciona em competições deste tipo.
A escolha consistia, em suma, na evolução e na atitude que as mulheres iam tendo ao longo do programa.
Foram mais de cinco mil mulheres que participaram e tiveram direito a um curso de styling e todas podiam enviar candidatura para entrar no Top Women, mas a inscrição era opcional.
“A verdadeira beleza não vem de um corpo perfeito que corresponde ao que a sociedade dita, mas de um corpo que conta uma história”, afirma Nathalie De Reuck, citada pela Reuters.
A ex-modelo é fundadora e criadora do Top Women, que surgiu em 2014.
O troféu do concurso foi para Laurie Dreze, de 38 anos, que participou ao lado das outras candidatas num programa de 9 meses de aceitação própria e descoberta pessoal.
“A beleza de todos nós é o nosso corpo e a nossa história. Não há nada de que nos possamos envergonhar”, acrescenta Nathalie.
(Imagens: Facebook - Reprodução de Vídeo)